Eu fico pensando em você muito tempo, praticamente o tempo todo e me martiriza essa distância, e só Deus sabe como sinto sua falta, e só eu sei como isso tudo é um pouco confuso. Não sei se você sentiu, mas tem algo diferente em nós dois quando estamos juntos. Não pode ser possível esse sorriso bobo na minha cara, alguma coisa me diz que você também o usa.
Emine de Carvalho
terça-feira, 12 de abril de 2011
E é tão bom ler e reler a mesma mensagem, sem precisar procurar qualquer sinal de amor porque os sinais são evidentes.E ele nem sabe como me doeu esses meses anteriores, ele nem sabe, mas mudou tudo para mim, desde os sorrisos, olhares até os sentimentos. Ele modificou tudo em mim e eu, eu só tenho a agradecer.
Emine de Carvalho
Emine de Carvalho
sexta-feira, 1 de abril de 2011
'Pedi a ele uma DEFINIÇÃO. Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos. No plano REAL: que história é essa? No que depende de mim, estou disposto & aberto. Perguntei a ele como se sentia. Que me dissesse. Que eu tomaria o silêncio como um não e ficaria também em silêncio. Acho que fiz bem.'
C.F.A
Mesmo assim eu não esquecia dele. Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso. É verdade, eu o amava. Não com esse amor de carne, de querer tocá-lo e possuí-lo e saber coisas de dentro dele. Era um amor diferente, quase assim feito uma segurança de sabê-lo sempre ali.
C.F.A
C.F.A
Mesmo assim eu não esquecia dele. Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso. É verdade, eu o amava. Não com esse amor de carne, de querer tocá-lo e possuí-lo e saber coisas de dentro dele. Era um amor diferente, quase assim feito uma segurança de sabê-lo sempre ali.
C.F.A
C.F.A
"Deixara o telefone do bar, o endereço, a hora que estaria ali. Um detalhado roteiro, feito dissesse dissimulado estou esperando, você pode me encontrar. Ah como doía manter-se assim disponível, completamente em branco para a procura. Não consegue fixar-se em nada. As faces inexpressivas, as paredes brancas onde não há sequer quadros, a toalha vermelha da mesa - tudo em ordem atrás da aparente desordem. Uma ordem interna, imutável, solidificada. Quase odeia os risos que brotam súbitos dos cantos. Por que lhe é negada essa possibilidade de entrega ao que está sendo? Por que a espera, se a espera não o cabe mais?"
C.F.A
C.F.A
Parece-me agora, tanto tempo depois, que as partidas-dolorosas, as amargas-separações, as perdas-irreparáveis costumam lavrar assim o rosto dos que ficam. E do buraco negro da memória que ocupa o espaço anteriormente ocupado por esta pessoa - sim, era uma pessoa que não lembro - , em vez de faces, jeitos, vozes, nomes, cheiros, formas, chegam-me somente emoções confusas ou palavras como estas - doloroso, amargo, irreparável.
C.F.A
C.F.A
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